31 de dezembro de 2014

O Ano Visto por António Guterres

Do seu posto de liderança do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres tem uma visão global e real da desordem que impera no mundo. O ACNUR tem hoje a seu cargo o maior número de refugiados e deslocados desde a II Guerra Mundial.
 
António Guterres vive o lado mais trágico dos conflitos: o seu lado humano. Tem hoje a seu cargo o maior número de refugiados e deslocados desde a II Guerra. E, por isso mesmo, o Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados tem uma visão global e real da desordem que hoje impera no mundo.

Há um dado que nos choca particularmente: o número de refugiados e deslocados em 2014 é o maior desde o fim da II Guerra.
É verdade. No final de 2013 tínhamos mais de 51 milhões de pessoas internamente deslocadas ou refugiadas por causa de conflitos, o que aconteceu pela primeira vez desde a II Guerra Mundial. Só que 2014 não vai ser melhor. Vou dar-lhe apenas uma breve descrição de alguns dos acontecimentos que tivemos de enfrentar no Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). Logo no princípio do ano houve o agravamento dramático da situação na República Centro-africana e no Sudão do Sul. Na RCA a explosão de violência resultou até hoje em meio milhão de pessoas internamente deslocadas e mais de 200 mil novos refugiados nos quatro países à volta. E isto, não
contando com os mais de 200 mil que já lá estavam de crises anteriores. No Sudão do Sul, a erupção de violência começou a 15 de Dezembro e já levou a 1,4 milhões de pessoas internamente deslocadas e a cerca de meio milhão de novos refugiados na Etiópia, Quénia, Uganda e Sudão.


COMENTÁRIO: Antes de proferirem um sermão, devem os ministros reservar tempo para buscar em Deus sabedoria e poder. Em tempos passados muitas vezes os ministros se afastavam para orar juntos, e não interrompiam as preces até que o Espírito de Deus respondesse as preces. Retornavam então do lugar de oração com a face iluminada; ao falarem à congregação, suas palavras possuíam poder. Atingiam o coração das pessoas, porque o Espírito que lhes outorgava as bênçãos, preparava também os corações para o recebimento da mensagem. Existe muito mais do que aquilo que reconhecemos, sendo feito pelo universo celestial na preparação do caminho para a conversão das pessoas. Devemos agir em harmonia com os mensageiros do Céu. Desejamos mais de Deus; não devemos imaginar que nossas palestras e sermões sejam capazes de realizar a obra. A menos que as pessoas sejam alcançadas através de Deus, jamais serão alcançadas. Temos de depender unicamente de Deus, reclamando Sua promessa: “E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” Zacarias 4:6.{T6 50.2}
José Carlos Costa

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