16 de agosto de 2014

Papa critica religiosos que «professam o voto de pobreza» mas «vivem como ricos»

Pela primeira vez em 25 anos, um Papa visita a Coreia do Sul. No país asiático desde quinta-feira, Francisco criticou, este sábado, a hipocrisia dos religiosos que «professam o voto de pobreza e, contudo, vivem como ricos, danificam a alma dos fiéis e prejudicam a Igreja».

Perante quatro mil membros das comunidades religiosas sul-coreanas, o líder máximo da Igreja Católica advertiu para o «perigo que constitui o consumismo em relação à pobreza da vida religiosa», num estado que atingiu um rápido progresso material nos últimos anos.

Numa alusão a alguns setores que defendem o fim do celibato, o Papa Francisco expressou a «entrega exclusiva ao amor de Deus». Na sua intervenção, desafiou também os 150 representantes laicos da Igreja Católica da Coreia do Sul a «ir mais além», ajudando os pobres e a esforçarem-se para que todas as pessoas possam ter a «dignidade de ganhar o pão e manter as suas famílias».

Acerca do matrimónio, o Sumo Pontífice considerou que o presente é «uma época de grande crise para a vida familiar».
O abuso sexual de menores por membros da Igreja Católica refere-se aos actos de abuso sexual de crianças por clérigos (cerca de 2% a 4% dos clérigos nos EUA foram acusados)1 2 da Igreja Católica. Foram feitas denúncias de abuso sexual de menores em muitas partes do mundo, com os casos mais notórios a chegarem às primeiras páginas no Brasil,3 4 Portugal,5 Alemanha6 , Austrália,7 Espanha,8 Bélgica,9 França,10 Reino Unido,11 Irlanda,12 Canadá13 e Estados Unidos da América.14 15

Nota: Os escândalos sucessivos levaram, em março de 2010, o próprio Papa Bento XVI a proferir respostas como a de que Deus guiará "no caminho da coragem que precisamos para não nos deixarmos intimidar pelas fofoquinhas da opinião dominante e nos dar coragem e paciência para apoiar os outros", enquanto em Londres católicos se juntavam na frente da Abadia de Westminster pedindo a sua saída, e para que "não feche os olhos". Na Suíça, na mesma época, a presidente Doris Leuthard defendeu a criação de um "cadastro de padres pedófilos", como medida cautelar e, nos EUA, o jornal The New York Times acusava o Papa de ter diretamente se omitido nos casos de pedofilia ocorridos naquele país e na Alemanha, na década de 1980.16
Nota pessoal: Recordo que o site Montfort (site católico romanos conservador) criticava Bento XVI de forma, dura e chegava a chamar-lhe o “papa cambaleante”, querendo dizer com isso que Bento XVI era como as folhas mortas caídas da árvore e que andam de um lado para o outro segundo sopre o vento.
Temos um papa afável e que dá por todos os lados sinais de “moral” veja-se a sua presença na Coreia do Sul, pediu para ser transportado no “carro mais pequeno feito no país”. Só que quando chega a questões de verdadeira moral como o casamento dos padres assume atitude de Bento XVI. Não saberá ele o que diz a Sagradas Escritura?
"Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.” (I Coríntios 7: 9). Ora aí está o conselho sagrado pelo qual o chefe da Igreja católica romana se devia guiar, seja, preferível casar do que praticar a pedofilia como mostra o estudo da “nota” acima exposto.

José Carlos Costa

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