1 de agosto de 2014

A GRANDE DIFICULDADE DE PAZ EM ISRAEL

Um membro Hamas, ao ser preso pelo exército de Israel dentro de um dos túneis construído pela organização terrorista revelou que a intenção do grupo era atacar Israel durante as comemorações do ano novo judaico.

Veja o que ele disse:
"Há 12 anos nós estamos construindo túneis e esperávamos estar prontos, marcamos para o Rosh Hashaná (Ano Novo Judaico) que em 2014 cai em setembro,quando os soldados voltam pra casa e não tem muita vigilância, eles têm inclusive 2 dias de festas. Enviaríamos todo o Hamas pelos túneis e conquistaríamos Israel. De cada túnel sairia de 20 a 30 soldados armados, sequestraríamos civis, e os colocaríamos nos túneis. Assim conquistaríamos a terra e mataríamos os sionistas! A operação de Israel os salvou e destruiu nossos planos".

Nota Pessoal: É muito fácil ter uma opinião sobre o mundo árabe e judeu. É ainda mais fácil ser pró ou contra. Não é nosso objectivo aprofundar essa questão, tantas vezes tratadas por outros com visões muito mais enriquecidas.
Deus prometeu a Canaã a Abraão: "E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e chegaram à terra de Canaã."  (Génesis 12 : 5).
Não é nosso propósito apresentar aqui um estudo bíblico sobre a “promessa de Deus a Abraão…nem sobre o nascimento de Isaque e Ismael. Convém, realçar quer os judeus quer os árabes tem em mente por mais que se debata que estão a “cumprir o propósito de Deus”. Ambos vêem a mão de Deus e as suas políticas são, na verdade, de acordo com essa visão de fazer a "vontade de Deus".  Acreditam que Deus deu a terra da Palestina, incluindo a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, ao povo judeu e, portanto, Israel tem um "direito" de tirá-la à força dos palestinianos, que, em sua opinião, são os reais ocupantes ilegais do território.

É possível simplesmente recorrer às páginas dos seus próprios livros sagrados para mostrar a falácia dessa e
crenças similares. Os cristãos sionistas gostam de citar passagens bíblicas como as seguintes para apoiar suas crenças sionistas:

Disse o Senhor a Abrão, depois que Ló separou-se dele: De onde você está, olhe para o norte, para o sul, para o leste e para o oeste: toda a terra que você está vendo darei a você e à sua descendência para sempre. Tornarei a sua descendência tão numerosa como o pó da terra. Se for possível contar o pó da terra, também se poderá contar a sua descendência. Percorra esta terra de alto a baixo, de um lado a outro, porque eu a darei a você. (Génesis, 13:14-17)

O Senhor apareceu a Isaque e disse: Não desças ao Egito; procura estabelecer-te na terra que eu te indicar. Permanece nesta terra mais um pouco, e eu estarei contigo e te abençoarei. Porque a ti e a teus descendentes darei todas estas terras e confirmarei o juramento que fiz a teu pai, Abraão. (Génesis 26:2-3).

Ao lado dele [...] estava o Senhor, que lhe disse: Eu sou o Senhor, o Deus de teu pai Abraão e o Deus de Isaque. Darei … a terra na qual estás deitado. (Génesis 28:13).

Deus na verdade tinha determinado que Israel seria o berço onde nasceria o Salvador Jesus Cristo. Por isso o apóstolo Paulo afirma: "Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.” (Romanos 4: 13)
O povo de Israel “cegos” não reconhecem Jesus como o Messias, são detentores desta terra (ainda que entrem na diáspora). Mas deixam de ser por negarem o Messias os detentores da promessa: "Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos."  (Mateus 21 : 43) Esta “nação ou povo”, não são exclusivamente árabes, judeus ou um povo em particular, mas como diz São Paulo: "Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito.” (Gálatas 3 : 14)
Israel perde a sua terra e esta é ocupada por judeus e árabes (dispersos). A terra é em tempos recentes (1921) ocupada por Britânicos.
É tomada uma resolução de criar um “estado judaico” para este inicio é nomeada uma comissão que constata: “…Hope-Simpson de 1930 relatou, da forma semelhante, que os moradores das comunidades judaicas não-sionistas na Palestina tinha relações amistosas com seus vizinhos árabes. ´É muito comum ver um árabe sentado na varanda de uma casa judaica´, dizia o relatório. ´A situação é completamente diferente nas colónias sionistas´

Os representantes eleitos do povo palestiniano a OLP de Yasser Arafat reconheceram, desde os anos 70, o Estado de Israel e aceitaram uma solução de dois Estados. Apesar disso, a mídia ocidental continuou dizendo na década de 90 que a OLP rejeitou essa solução e em vez disso, queria varrer Israel do mapa.

Este padrão tem-se repetido desde que o Hamás venceu as eleições palestinianas em 2006. Embora a organização islâmica há anos aceitou a realidade do Estado de Israel e demonstrou a sua vontade de aceitar um Estado palestiniano na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, junto ao Estado de Israel, é praticamente obrigatório para a grande mídia ocidental, ainda hoje, dizer que o Hamas rejeita a solução de dois Estados e, de fato, procura "destruir Israel".

No início de 2004, pouco antes de ser morto por Israel, o fundador do Hamás, xeque Ahmed Yassin, declarou que o Hamás aceitaria um Estado palestiniano ao lado de Israel. Desde então, o Hamás tem repetido uma e outra vez a sua vontade de aceitar uma solução de dois Estados.
É neste contexto que a disputa se tem alargado, por um lado, os palestinianos apoiados pelos irmãos árabes não só querem ocupar todo o Israel mas “islamizar” o mundo. Por outro, os judeus que reivindicam a sua terra e o direito a reerguer o templo de Salomão e aqui apoiados por cristãos sionistas (Estados Unidos).
"Há 12 anos nós estamos construindo túneis e esperávamos estar prontos, marcamos para o Rosh Hashaná (Ano Novo Judaico) que em 2014 cai em setembro,quando os soldados voltam pra casa e não tem muita vigilância, eles têm inclusive 2 dias de festas. Enviaríamos todo o Hamas pelos túneis e conquistaríamos Israel. De cada túnel sairia de 20 a 30 soldados armados, sequestraríamos civis, e os colocaríamos nos túneis. Assim conquistaríamos a terra e mataríamos os sionistas! A operação de Israel os salvou e destruiu nossos planos".
Como vai isto parar?
Não sei. Só sei que não vai parar antes que Cristo volte à TERRA, na segunda VINDA!
Agora, que temos em Israel e no mundo árabe rumores do fim, isso temos.

José Carlos Costa

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