7 de junho de 2013

Vaticano Francisco admite que não queria realmente ser Papa


O Papa Francisco admitiu hoje as dificuldades do cargo em Roma, perante milhares de jovens alunos e professores de escolas jesuítas, afirmando que não queria realmente tornar-se o chefe da Igreja Católica.
Respondendo à pergunta de uma das crianças, o novo Papa, eleito a 13 de março explicou em tom informal: "Deus não teria abençoado alguém que quisesse, que tivesse vontade de ser Papa. Eu não queria ser Papa".
O antigo arcebispo de Buenos Aires, ele mesmo procedente da congregação dos Jesuítas, recebeu hoje mais de 9.000 pessoas, alunos de escolas jesuítas e as respetivas famílias, antigos alunos e professores de Itália e da Albânia, e respondeu de forma improvisada e com a sua habitual simpatia às perguntas muitas vezes diretas e ingénuas feitas pelas crianças.
Inquirido sobre a sua recusa de instalar-se no apartamento pontifical, o Papa Francisco observou: "Uma vez, um professor colocou-me a mesma questão, e eu disse-lhe 'por motivos psiquiátricos'".
"Para mim, é um problema de personalidade, preciso de viver rodeado de pessoas, não posso viver sozinho", prosseguiu, com um grande sorriso, considerando que "não seria bom se ficasse isolado" no apartamento pontifical.
A propósito da sua renúncia a alguns benefícios associados ao cargo, Francisco insurgiu-se contra a persistência de grandes injustiças.
"Neste mundo que oferece tantas riquezas, tantos recursos, suficientes para alimentar toda a gente, não se compreende que ainda haja tantas crianças esfomeadas, sem educação, tantos pobres", frisou.
Sobre a crise económica que está a afetar duramente Itália, comentou que "todo o mundo está a viver um momento de crise, mas é necessário saber lê-la, porque é, desde logo, uma crise do valor dos seres humanos".
Citando um relato sobre a construção da Torre de Babel pelos hebreus, o Papa sublinhou que "produzir um tijolo era difícil e cada tijolo era um verdadeiro tesouro. Se um tijolo caísse da torre, era uma tragédia; se um homem caísse, nada acontecia".
"A crise que estamos a viver é a crise da pessoa, que já não conta, só o dinheiro conta", insistiu.
Na assembleia de jovens, aconselhou-os a "não deixarem que a esperança lhes seja roubada pela vaidade, pelo orgulho", acrescentando que "Jesus tornou-se pobre por nós, a pobreza semeia a esperança".
Francisco exortou também os cristãos a empenharem-se na política, afirmando ser "uma obrigação dos cristãos, que não podem daí lavar as mãos, como [Pôncio] Pilatos".
"A política é a forma mais elevada da caridade, pois ela procura o bem comum", sustentou.
Nota pessoal: Eu conheci pessoalmente o papa João Paulo II e apesar de ter recusado beijar-lhe a mão simpatizava com ele. Nutro a mesma simpatia pela pessoa do papa Francisco e esta aumentou com a frase que proferiu ontem: "A crise que estamos a viver é a crise da pessoa, que já não conta, só o dinheiro conta", não poderia estar mais de acordo com ele.
Pena é que este e outros que por ali passaram não assumam as Escrituras como única Palavra de Deus. Seria espantosamente útil para a humanidade que estas fossem citadas e praticadas, os santos princípios terem a relevância que devem ter!
Então, sim então, se o papa Francisco deixasse cair todas as tradições pagãs e levantasse a voz qual profeta: "Santificai um jejum, convocai uma assembleia solene, congregai os anciãos, e todos os moradores desta terra, na casa do SENHOR vosso Deus, e clamai ao SENHOR."  (Joel 1 : 14)
"Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de alimentos e libação para o SENHOR vosso Deus?"  (Joel 2 : 14)
"E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no SENHOR vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva temporã; fará descer a chuva no primeiro mês, a temporã e a serôdia."  (Joel 2 : 23)
Oh, se todos os governantes da terra ouvissem estas palavras e outras como: "Mas vós vos desviastes do caminho; a muitos fizestes tropeçar na lei; corrompestes a aliança de Levi, diz o SENHOR dos Exércitos."  (Malaquias 2 : 8)
Limita-se o papa Francisco a dizer o que gosta e a angariar simpatias, quando em tempo de crise é tão necessário dar louvor e repreender em nome do Senhor os que governam mal tal, como fez Elias ao rei Acabe.
Citando um relato sobre a construção da Torre de Babel pelos hebreus, o Papa sublinhou que "produzir um tijolo era difícil e cada tijolo era um verdadeiro tesouro. Se um tijolo caísse da torre, era uma tragédia; se um homem caísse, nada acontecia". Não repara ele que a igreja se tornou uma Torre de Babel onde predomina a vontade e orgulho humano, a cobiça, a artimanha do poder, as alianças malévolas a fim de encobrir casos de pedofilia e outros negócios.
Papa Francisco dê um murro na mesa e seja um homem de Deus!
José Carlos Costa

1 comentário:

  1. Caro Pastor. Pela primeira vez me preocupei contigo.
    Será que este Papa é tão certinho assim ou prepara o Bote. Vou orar pelo Senhor. Pois o engano segundo Ellen G. White será tão tênue que enganariam até os Eleitos.
    Cuidado Pastor. Eu não creio em bondade deste Jesuíta não. Acho que quer mesmo é se mostrar bom demais. Bom demais.

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