26 de junho de 2011

Para Hillary Clinton, ver ao vivo operação que matou Osama bin Laden foi viver 'os 38 minutos mais intensos' da sua vida.

Imagem que mostra secretária de
Estado acompanhando acção rodou o mundo
Tensão na Casa Branca ao acompanhar a
operação que matou bin Laden (Pete Souza / AFP)

'Não tenho ideia do que eu estava vendo no momento em que tiraram a foto', disse Hillary, sobre sua expressão de angústia
“Foram os 38 minutos mais intensos da minha vida”. É assim que ficará marcada para Hillary Clinton a operação militar que encontrou e matou Osama bin Laden. A secretária de Estado americana teve a chance de acompanhar a missão ao vivo, junto com o presidente Barack Obama. Ela comentou a experiência nesta quinta-feira, em Roma, onde participa de uma reunião do Grupo de Contacto sobre a Líbia.
A foto da chefe da diplomacia americana angustiada enquanto acompanhava a operação
militar foi vista no mundo todo. A mão cobrindo a boca, porém, pode não ter sido um gesto de apreensão ou tensão, como é possível imaginar ao ver a imagem. “Não tenho ideia do que eu estava vendo no momento em que tiraram a foto”, contou. Hillary, que sofre de alergias, disse que pode ter sido simplesmente uma tentativa de abafar a tosse ou um espirro.
Apesar de comentar a imagem marcante, Hillary disse, em sua entrevista coletiva com o chanceler italiano Franco Frattini, que não divulgará mais detalhes da missão. "Foi uma operação segundo as máximas normas de profissionalismo", garantiu ela. Para a secretária, Osama bin Laden era o inimigo número 1 dos Estados Unidos e "um perigo para a humanidade inteira".
"Os crimes que ele cometeu provocaram milhares de mortes, sobretudo de muçulmanos. Sua ideologia estava impregnada de violência e, felizmente, é rejeitada nos acontecimentos actuais no Oriente Médio e norte da África, onde as pessoas protestam pacificamente", afirmou.
A chefe da diplomacia americana também disse que seu país redobrará os esforços no Afeganistão com o objetivo de permitir que o governo consiga se defender sozinho do terrorismo em 2014. “Há muito trabalho a fazer. E todos aqueles que matam pessoas inocentes serão presos e entregues à Justiça. Nenhum terrorista escapará de ser punido”, completou.

(Com agência France-Presse)

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