30 de janeiro de 2011

"O QUE COMEÇA NÃO VOLTARÁ ATRÁS"

E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim. Mateus 24:14.
Durante muitos anos questionei-me como esta profecia de Jesus se poderia realizar? Olhava os países da chamada “cortina de ferro” e parecia-me impossível que o Evangelho pudesse ser pregado livremente na Rússia, na Roménia, Bulgária, Polónia e todos esses países! Um dia parece que Deus estendeu um dedo e o muro de Berlim caiu e o Evangelho foi e é proclamado com tanto entusiasmo e milhares de pessoas aceitam a Jesus Cristo como Salvador pessoal. O mais interessante, Deus deu-me a graça de ser um dos pregadores em muitos destes países e ver milagres que me levaram às lágrimas.
Depois olhei para os países muçulmanos, e questionei Deus: Senhor, será que farás a mesma coisa nestes países? Anos se têm passado, encontrei muitos jovens universitários na Europa e eles aceitaram Jesus e ansiavam voltar às suas famílias para anunciar a boa nova. Tinham que desistir ou continuar com perigo da sua própria vida. Hoje, vislumbro um novo amanhecer, em que Deus estenderá o dedo e ruirá os “muros da intolerância” e portas se abrirão para que se cumpra a palavra profética de Jesus. Não acredita? Olhe o que se passa no Egipto, neste tão importante país no mundo árabe, olhe o que se passa na Tunisia, veja o Yémen, sabe o muro está a ruir e a democracia é exigida por gente que foi formada nas Universidades da Europa. Gente que não tolera a intolerância a falta de liberdade religiosa. Deus quer que gente boa como esta que vive nestes países ouça sobre  Aquele que o ÚNICO cujo o nome se deve dobrar todo o joelho(Atos 4:12) seja adorado. Estou ansioso que esse amanhecer chegue, mesmo que eu já não possa ir para lá pregar o Evangelho Eterno, bom, quem sabe!
A multidão começava a desmobilizar após o sexto dia de manifestações na praça Tahrir (Liberdade), no centro do Cairo, quando, subitamente, as atenções viraram-se para um novo grupo que se dirigia à praça.
Rodeado por câmaras de televisão, jornalistas e manifestantes eufóricos, Mohammed ElBaradei, um dos principais rostos da oposição ao regime de Hosni Mubarak, rapidamente viu-se afogado numa multidão que não se continha nos gritos de ordem: "O povo quer que o regime venha abaixo!" "Deixa-nos!", numa clara alusão ao Presidente Mubarak.
Enquanto esperava para ouvir o que ElBaradei ia dizer, o jovem Hesham explicava ao Expresso porque razão, sendo ele um apoiante da Irmandade Muçulmana, aplaudia o Prémio Nobel da Paz: "Ele é pela mudança! E o povo quer a mudança!" ElBaradei não desapontou Hesham: "Nós apenas temos uma exigência, o fim do regime", afirmou. "O que começamos não voltará atrás."

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