17 de setembro de 2010

INGLATERRA: UMA IGREJA CONSELHEIRA

O papa Bento XVI  apesar de todos os desaires provocados por padres pedófilos, não perde o rumo e hasteia de forma vincada a bandeira do ecumenismo e desfralda a ideia sempre defendida: UMA IGREJA CONSELHEIRA.
Bento XVI exprimiu a sua "preocupação com a marginalização crescente da religião, particularmente do cristianismo" durante o encontro político na histórica sala datada de 1097, onde Thomas More foi sentenciado com a pena de morte por recusar renunciar à fé católica.
"Alguns militam para que a voz da religião seja abafada, ou pelo menos relegada para a esfera privada", disse.
"Outros sustentam que a celebração pública de algumas festas, como o Natal, deve ser desencorajada", continuou.
"Estes são sinais inquietantes da incapacidade de apreciar não apenas os direitos dos crentes à liberdade de consciência e de religião, mas também o papel legítimo da religião na vida pública", sublinhou.
"Quero portanto convidar-vos a todos, nos vossos domínios de influência respetivos, a procurarem os meios de promover e encorajar o diálogo entre fé e razão em todos os níveis da vida nacional", concluiu o papa.
O sectarismo e o fundamentalismo, "forma desviantes de religião", podem ser a fonte de graves problemas sociais, declarou ainda.
Bento XVI lançou ainda um apelo ao desenvolvimento da ajuda aos países não desenvolvidos, reprovando implicitamente os governos por "ajudarem as instituições financeiras" mais facilmente do que os países pobres.
Na assistência estavam os antigos primeiro-ministros Margaret Thatcher e John Major, conservadores, e, lado-a-lado, os trabalhistas Gordon Brown e Tony Blair.
Blair, que se converteu ao catolicismo em 2007, publicou recentemente as suas memórias, onde é muito crítico para com Brown.
O primeiro-ministro em exercício, David Cameron, não compareceu por estar no funeral do seu pai.

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