2 de junho de 2010

2012 ESPANHÓIS CRIAM BUNKERS PARA SOBREVIVER AO ´FIM DO MUNDO´

Um grupo de espanhóis juntou-se para construir abrigos em diferentes pontos do país para se proteger daquilo que acreditam ser o fim do mundo, avança a BBC. No entanto, o apocalipse não é a única ameaça que os inquieta
O Grupo de Sobrevivência de Espanha 2012 (GSE) conta já com 180 sócios, todos empenhados em construir bunkers - subterrâneos ou escavados em montanhas - com barreiras contra radiações, substâncias tóxicas e bactérias.
Apesar do 2012 no nome, o grupo não vê inconveniente se a profecia maia que aponta esse ano como o último da humanidade não se cumprir. O grupo acredita que com as alterações climáticas, catástrofes naturais e a iminente ameaça nuclear, convém sempre ter um refúgio.
«Não somos apocalípticos, mas queremos evitar os riscos. Um país como Espanha, que tem centrais nucleares que são alvo potencial da Al-Qaeda, não tem um nível de segurança que dê resposta a uma grande catástrofe», explica o presidente do GSE, Jonatan Bosque.
«Na Suíça, as mais recentes construções já incluem um bunker. Aqui, só os mais ricos têm este tipo de refúgio. Somos uma organização não-lucrativa e o que queremos é que os bunkers estejam ao alcance de todos», acrescenta.
Viver três anos num bunker
Os bunkers têm geradores eléctricos que funcionam a diesel, sistemas de refrigeração e dispensas para mantimentos, sementes e plantas.
«É possível permanecer até três anos no interior a respirar ar puro, mas tudo depende da capacidade de gestão dos ocupantes, dos alimentos», refere Bosque.
«A questão é que perante uma catástrofe, como aconteceu com a explosão de Chernobyl, ninguém vai poder sair de casa durante vários anos».
SOL com agências

Sem comentários:

Enviar um comentário