27 de janeiro de 2010

A revista Veja e a sua publicidade negativa da Bíblia

Olhando superficialmente, parece ter sido simplesmente falta de assunto ou uma forma de desviar a “conversa” do foco de discussão (leis desumanas e imorais, legislativo em frangalhos etc.), mas a revista Veja “resolveu” na edição da semana que antecedeu a celebração do Natal, abordar a Bíblia Sagrada. É o tipo de reportagem que faz mais mal que bem. Lança mais obscuridade que esclarece. Inibe mais que motiva. Por isso, espero que nenhum cristão se apresse em alegrar-se dizendo que até mesmo os incrédulos estão se “dobrando” e reconhecendo o poder da Palavra. Na realidade, o que parece ser inicialmente mais uma daquelas reportagens em que o jornalista entende do assunto tanto quanto de física quântica (isto é, “nada”), é meramente uma forma disfarçada de censurar a Bíblia. Assim, não se pode ser simplista afirmando que o que faltou foi uma consulta a alguém que entende de Bíblia, a um teólogo ou biblista, porque, decididamente, este não é o ponto, pois se a equipe encontra algo muito mais difícil que isto, conversar com alguém entendido do assunto não seria problema. É tanto que a reportagem reconhece a verdade de que é inegável a importância da Bíblia até mesmo do ponto de vista sócio-cultural para o que conhecemos como mundo ocidental.
por César Moisés Carvalho

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