14 de novembro de 2009

PRONÚCIOS DO FIM



No século XVIII, quando o ateísmo sacudiu a Europa e a ideologia humanista alcançou o apogeu, criou-se à idéia que o homem, por sua própria capacidade, superaria todos os problemas, tanto do presente quanto do futuro. Que a sociedade humana jamais encontraria uma barreira intransponível na sua trajetória. Que os avanços tecnológicos, fruto das recentes descobertas científicas naquela época, seriam capazes de dar ao homem o senhorio de seu próprio destino.

Em pleno século XXI as perspectivas para a humanidade são angustiantes. O prognóstico actual para o futuro da humanidade tem tirado o sono das principais autoridades da Terra. A exaustão dos recursos naturais tais como petróleo e água, o aumento da emissão de gases poluentes na atmosfera, a degradação do ambiente em alta escala anunciam um quadro apocalíptico para o planeta. Segundo alguns ambientalistas este século tem mais de cinqüenta por cento de chance de se tornar o último da história da humanidade. Compreendemos que a Terra após ter seus recursos naturais usados de forma não econômica, pode ser comparada a uma máquina desgastada que já está pedindo recondicionamento ou aposentaria e parece utópica a idéia de reversão do quadro.

A humanidade vem transpondo, no decorrer dos séculos, graves problemas que ameaçam sua subsistência, tais como: guerras mundiais, pestes, ameaças terroristas, etc..., Mas tudo isso é incomparável a uma situação de pane na conjuntura econômica mundial.

O modelo capitalista está se tornando unanimidade no mundo, no entanto demanda um progresso não sustentável. Este modelo é baseado na produção, consumo e renda. A produção depende da exploração dos recursos naturais, o trabalho utilizado na produção gera renda, por outro lado o consumo gera lixo, causando mais degradação ambiental. Outros modelos econômicos foram testados, mas rejeitados por ineficiência.

A população mundial cresceu graças ao desenvolvimento econômico e aos avanços científicos no campo da medicina. O desenvolvimento econômico atual se deu a partir da revolução industrial. O estabelecimento das indústrias ocasionou o aumento populacional das cidades e o êxodo rural. Hoje, ao contrário do início do século passado, cerca de oitenta por cento da população está concentrada em áreas urbanas. A economia passou a girar em torno das cidades. Na conjuntura econômica atual a distribuição de renda é resultante da interação dos diversos seguimentos econômicos tendo no centro a produção industrial. É como uma caixa de engrenagens dependentes de um eixo central.

Hoje a principal fonte de energia que move o mundo é o petróleo. Este recurso natural além de ser usado como matéria prima para muitos produtos viabiliza o fluxo de bens de consumo. A economia está dependente dos combustíveis extraídos do subsolo, que em breve acabarão. Até aqui nenhum outro substituto foi descoberto apesar das exaustivas pesquisas. Isto poderá levar a economia a um ponto crucial. A situação se torna ainda mais grave por causa da estrutura financeira que ampara a economia mundial. Esta estrutura é muito frágil e vulnerável, vejamos por que:

A atividade empresarial está ligada ao mercado de capitais. Sabemos que o crescimento econômico está diretamente ligado a novos investimentos, para isto se criou o mercado de ações. Este mercado oscila em função das expectativas de lucro das empresas nos mais diversos seguimentos. Qualquer notícia, boato ou suspeita de que um determinado ramo de atividade está com problemas, às empresas daquele setor tem suas ações desvalorizadas imediatamente. Hoje as bolsas de valores reagem sob efeito dominó, ou seja, a queda econômica numa determinada região contamina o mercado de ações no mundo todo. De uma hora para outra, em função de um conflito bélico, catástrofe natural, atentado terrorista ou aumento brusco do barril de petróleo, as bolsas do mundo todo apresentam saldo negativo.

Quando se tornar mais premente a questão da exaustão dos recursos naturais, o sistema financeiro implodirá, inviabilizando a atividade econômica. A conseqüência disto é de caos para as populações urbanas, ou seja, a grande maioria da população. Isto porque os moradores das cidades dependem exclusivamente do dinheiro para satisfazerem suas necessidades básicas.

A consumação deste prognóstico caótico se torna a cada dia mais realista, já que hoje a população mundial é de cerca de seis bilhões e meio de pessoas e é impossível recolocar a imensa população urbana no campo a fim de produzir seu próprio alimento.

Outro fator preocupante é o ambiental. A emissão de gases poluentes na atmosfera ocasiona o efeito estufa que traz conseqüências negativas de amplitude ainda não completamente conhecida. Alguns fatos, já podemos observar, como as alterações climáticas em todo globo e o aumento da freqüência de tornados, furacões e enchentes.

As expectativas de que o avanço tecnológico traria solução para estes problemas estão sendo frustradas. Há poucas décadas se pensava que o homem cruzaria o ano dois mil andando com veículos voadores ultra-sofisticados, como nos velhos filmes de ficção científica, mas isto ficou apenas no campo da ficção. A tecnologia evoluiu muito com as descobertos científicas do século passado, mas agora já demonstra um quadro de estabilidade, indicando que não poderá realizar certos milagres almejados.

Os planos de exploração extraterrestre com a colonização de outros planetas parecem estar cada vez mais distantes de se concretizarem. Milhões de dólares já foram gastos com pesquisas e projetos aeroespaciais fracassados e cada vez mais se torna irreal a possibilidade de o homem viver fora da Terra. Será o fim para a humanidade? Analisando apenas pela lógica parece que sim, mas observando o prognóstico do Mestre de Nazaré, haverá um futuro promissor para a humanidade. Com Sua volta a Terra estabelecer-se-á uma nova era para a humanidade. Demos glória por Seu reino estar se aproximando. Entreguemos nossa vida a Ele hoje mesmo e assim possamos ser cidadãos deste novo mundo!

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