22 de junho de 2009

ISRAEL NÃO É MELHOR NEM PIOR QUE OS OUTROS POVOS DA REGIÃO, É DIFERENTE

A Guerra no Médio Oriente dura há perto de sessenta anos. Hoje, muitas pessoas não estão já familiarizadas com a sua história e origens e não têm sequer conhecimento dos factos. Este estado de ignorância é terreno fértil para quem, sem escrúpulos, forja mitos para justificar políticas destrutivas. A máquina de propaganda criou muitos destes mitos para inflamar a sua guerra contra o Estado Judaico.
Israel é a única democracia que no Médio Oriente elege os seus chefes em sufrágio livre, a única que garante direitos aos seus cidadãos e respeita esses direitos. No entanto, Israel é o alvo permanente de quem diz lutar pelos "direitos humanos".
Cerca de um milhão e meio de árabes vivem como cidadãos em Israel, elegendo os seus representantes no Parlamento israelita e gozando de mais direitos do que qualquer cidadão árabe de qualquer Estado árabe. No entanto, Israel é o alvo permanente de quem diz lutar por "justiça social".
A própria criação do Estado de Israel é referida pelos seus inimigos árabes como "a Nakba", isto é, a "catástrofe", estando nisto implícito que Israel não deveria existir. No entanto, Israel é o alvo permanente de quem diz apoiar a autodeterminação e condenar o genocídio.
Israel foi vítima, desde a sua primeira hora, de uma agressão, que não provocou, por parte de cinco monarquias e ditaduras árabes; e tem sido vítima de uma guerra árabe que se prolonga ininterruptamente há cerca de sessenta anos porque os Estados árabes se recusam a fazer a paz. No entanto, Israel é o alvo permanente de quem diz desejar "a paz".
Israel é vítima de ataques terroristas, como os dos bombistas suicidas que, juntamente com os judeus que eles querem aniquilar, matam igualmente mulheres e crianças palestinianas. No entanto, Israel é o alvo permanente de quem diz defender a humanidade e um futuro "livre".Como é isto possível? Como pode o mal vestir-se com a toga da justiça? Como pode uma guerra de genocídio para destruir um povo democrático ser desculpada como luta pela "libertação nacional"? E, no entanto, eles fazem-no – através da criação de mitos políticos que racionalizam a agressão e justificam a guerra contra populações civis.
No romance de George Orwell, 1984, o Ministro da Verdade do Estado totalitário proclama: "O Conhecimento é Ignorância, a Liberdade é Escravidão".
A natureza do cinismo político não muda, o seu fito é sempre o mesmo: a obliteração da memória histórica, ao serviço do poder. "O combate do homem contra o poder", escreveu o autor checo Milan Kundera, "é o combate da memória contra o esquecimento". Só a reposição da memória pode destruir os mitos totalitários e tornar o homem livre.
O texto de David Meir-Levi recupera a memória dos factos que estão no cerne do conflito no Médio Oriente. Estes factos são cruciais, não apenas para a reposição da história que a política obscureceu, mas também para a sobrevivência de um povo que vive no pesadelo da sua própria destruição.» David Horowitz

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